segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Refletindo sobre a Beleza

Estudei e pesquisei esse assunto que apesar de parecer superficial, não é, pois surgiu com o homem, antes do início da escrita e fazendo-se notar nos desenhos rupestres, das cavernas, onde havia até representações coloridas, como no complexo de cavernas Lascaux, na França.

Depois, cada povo foi desenvolvendo seus próprios padrões de beleza. A beleza ocidental é representada pelos gregos, na Antiguidade. Culto ao corpo e à beleza. Pode-se aprofundar esse tema com os estudos sobre a Estética.

Paralelo aos padrões surge, também, o preconceito contra os que ficavam fora daqueles princípios.

Umberto Eco escreveu um livro fantástico chamado História da Beleza, em que ele reconstrói as múltiplas idéias sobre a beleza desde os tempos de Pitágoras – que nasceu entre 570 e 571 aC - até os dias de hoje. Ele aborda conceitos de beleza e suas transformações através dos tempos, incluindo o belo no geral, desde a Beleza da natureza, das flores, dos animais, dos corpos humanos, dos astros, da luz, das sombras, das cores, das pedras preciosas, da moda e por aí afora.
Vemos as alterações de padrão entre as culturas, e até numa mesma cultura, os conflitos existentes.
Nas artes estudamos as tendências de mais luz, menos luz, mais cor, menos cor, mais sombra, menos sombra, mais realismo, mais abstração, mais imaginação, mais representação etc.

A Bíblia, também, o mais famoso dos livros, trata da beleza em seu amplo espectro. No Antigo Testamento, a descrição da construção do tabernáculo, no livro de Êxodo, é algo de rara beleza. Cada material é citado com detalhes, desde o espesso veludo até as partes de ouro, prata, cobre, madeira etc. Entre muitos outros aspectos da beleza há também, na Bíblia, um recado específico para as mulheres em 1 Pedro 3.3-4, dizendo-lhes para irem além do físico, desenvolvendo um espírito manso e tranquilo.

E em todas as épocas encontramos os belos feios e os feios belos. Pessoas cujas estampas se encaixam perfeitamente dentro do padrão de beleza, que são focos de admiração e de inveja, mas que basta um simples abrir de boca para torná-las pessoas feias devido a um vocabulário torpe, ou mesmo por um traço desprezível de caráter. E, o inverso também ocorre, quando uma pessoa não se encaixa nos padrões de beleza adotados pela sociedade em que vive, mas que possui uma beleza de alma e uma candura notáveis, que a torna amada em seu círculo, a ponto de sua feiúra deixar de ser até percebida.

Com isso, fechamos um pouco mais o tema e nos atemos a dois tipos de beleza, a exterior e a interior e uma influencia a outra.

Há um livro que se chama “A mulher fascinante”, escrito por Helen Andelin. O livro está esgotado, e o meu foi emprestado e nunca mais voltou... Já aconteceu isso com você? Pois é... Bom, o livro focava essas duas formas de beleza de uma forma espetacular. O foco era a história de um rapaz que se relacionava com duas mulheres. Uma chamava-se Humana e a outra Angélica. Ele amava as duas profundamente, mas quando estava com uma, depois dos primeiros minutos de convivência, passava a desejar ardentemente estar com a outra. Uma era linda, de traços e corpo. Vestia-se e maquiava-se de forma marcante, era extrovertida e sensual. A outra, Angélica, era o oposto. Não usava maquiagem, suas roupas eram simples e recatadas, era calma e mais ouvia do que falava. O intuito do livro era mostrar que a mulher fascinante seria uma amálgama das duas em que, uma ou outra, aflorasse de acordo com as situações e épocas da vida. Mostrava, também, que o homem que tivesse uma mulher assim, estaria realizado.

Bom, guardando as devidas proporções, acredito que esse seja o ideal de beleza de todos os tempos! A beleza interior aliada à exterior. Sendo que a interior possui mais peso, pois com o passar dos anos será ela que permanecerá.

Com isso em mente, creio que toda mulher, casada ou solteira, precisa se cuidar. Por e para si mesma e pelos que a rodeiam. E esse cuidar refere-se a essas duas importantes esferas, interior e exterior.

O cuidado interior, então, vai desde a ampliação da cultura, do perceber-se em termos de temperamento e personalidade, detectando pontos fortes e investindo neles, e também os pontos fracos, procurando desenvolvê-los, dominá-los, treiná-los, ou mesmo aceitá-los, caso não haja o que fazer para melhorá-los. Nessa esfera também devemos cuidar dos nossos relacionamentos. Paz na vertical, com Deus e, na horizontal, com nossos semelhantes, sejam eles familiares (cônjuge, filhos etc.); escolares, profissionais, de amizade ou, seja qual for o âmbito desse relacionamento.

Gary Chapman, um autor americano, escreveu uma série de livros sobre relacionamentos, chamada “As 5 linguagens do amor”. Ele mostra que cada um de nós tem, no mínimo, uma linguagem do amor. Se não falarmos a linguagem do nosso próximo (seja em que nível for de relacionamento), não poderemos transmitir-lhes nosso amor, admiração etc. de forma que ele entenda. E vice-versa. Se falarem conosco em uma linguagem que não entendemos, também deixaremos de receber a mensagem que nos seria transmitida de forma compreensível, caso nos fosse comunicada em uma linguagem que pudéssemos entender.
Enfim, é necessário adquirir sensibilidade a ponto de entender e ser entendido, para que haja uma boa comunicação, pois ela também é um fator importantíssimo em nossa beleza interior. Uma boa comunicação traz paz e equilíbrio que reflete em nosso físico, através do olhar, da postura corporal e até do andar. É preciso, portanto, procurar meios de desenvolvê-la.

O mesmo raciocínio é válido para a beleza exterior. Devemos, dentro de nossas posses e possibilidades, lidar com o que não gostamos em nós mesmos:
• Se tivermos cabelo liso e preferirmos o crespo, podemos fazer permanente.
• Se o cabelo for crespo e o preferirmos liso, podemos fazer uma escova progressiva.
• Se você for baixinha (como eu) pode usar um salto mais alto.
• Se não gostar do formato do nariz, e tiver posses, deve-se fazer uma cirurgia plástica, ou recorrer a truques de maquiagem, que sempre ajudam.
• Enfim, o que podemos fazer, sem ofender a nós ou aos outros, devemos fazê-lo.

Há pessoas religiosas que receiam fazer procedimentos desse tipo, por acharem ser falta de aceitação da forma que Deus os criou. Mas não creio que seja assim. Um cirurgião plástico extremamente competente e habilidoso me contou que um de seus médicos assistentes é cristão e lhe disse que Jesus também foi cirurgião plástico, pois “colou” a orelha do soldado de quem Pedro havia decepado (o soldado desviou mais rápido que Pedro, senão... Rs, Rs, Rs...). E por aí vamos...

Em última instância, creio que a pessoa que tem um relacionamento pessoal com Deus, que confia nele e o busca para enfrentar seu dia a dia, seja este como for, também é agraciada com uma paz interior que contribui grandemente para sua tranqüilidade de alma, a qual influencia grandemente sua aparência e comunicação.

É isso... Vamos então caprichar!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Capitalismo não é uma maravilha, mas o outro ismo consegue ser ainda pior!

Um professor de economia disse na universidade que ele nunca havia reprovado um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o Socialismo realmente funcionava, pois ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e “justo”.
O professor então disse:
- OK. Vamos, então, fazer um experimento socialista nesta classe... Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam “justas”. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram menos ainda - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma! Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos...

Como resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".

As notas não voltaram aos patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.

A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos foram reprovados... Para sua total surpresa!
O professor, então, explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso da situação na qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso também é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas, quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas de alguns, sem seu consentimento, para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Esta experiência torna claras as verdades a seguir:
  • É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punam os ricos por sua prosperidade.
  • Para cada pessoa que recebe sem trabalhar é preciso que haja outra pessoa que trabalhe sem receber, pois o governo não pode dar a alguém se não tirar de outro alguém.
  • Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar porque a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
  • É impossível multiplicar uma riqueza dividindo-a!

Recebi este texto de um amigo, Claudio Duarte, pela Internet. Achei-o interessantíssimo e perguntei se poderia colocá-lo “nesta cesta”. Ele, então, gentilmente escreveu fazendo a mesma pergunta para a pessoa de quem o tinha recebido (Renato Hardt). Este, por sua vez, comunicou que também o tinha recebido de outra pessoa, mas que esta possuía os dados do escritor. Ao final desta corrente chegamos ao início da meada, ou melhor, do texto.
Que bom! Há inúmeros casos na Internet em que o autor simplesmente deixa de ser citado e, consequentemente, vários textos passam a percorrer o espaço digital totalmente no anonimato, o que é um crime!
Então, com muito prazer, registro aqui o título original e o autor deste texto: "Um Experimento Socialista" - Escrito pelo pastor batista Adrian Rogers em 1931.