quarta-feira, 24 de novembro de 2010

HO! HO! HO!

Há muitos que não apreciam o Natal e por diversas razões. Uma delas refere-se ao dia 25 de dezembro. Como não se sabe ao certo quando Jesus nasceu, estabeleceu-se, em nível mundial, essa data. Mas podia ter sido 5 de março, 17 de setembro, 2 de outubro ou qualquer outra. O importante é que tenhamos um dia para celebrar Sua vinda.

Como tudo na vida o Natal também pode ser visto por vários ângulos. Eu optei por curtir a época e absorver o que ela tem de melhor. Tudo fica colorido, as pessoas se tornam mais humanas, há mais sensibilidade no ar.

Acredito, também, que a exuberante decoração natalina não conflita com o verdadeiro Natal, que é a vinda de Jesus ao mundo para nos salvar. Pelo contrário. Podemos mostrar, através de uma bonita decoração, nosso apreço e carinho pela data. Gosto do Papai Noel, das cores, da árvore de Natal, dos enfeites, das músicas, dos pratos típicos, dos presentes, enfim... As fotografias, ao longo desta matéria, foram tiradas da nossa casa, já "vestida" para o Natal.


Segue, também, uma matéria sobre o dia escolhido para o Natal, escrito por Jaime Kemp e complementado com a origem do Papai Noel, da árvore, dos presentes e dos cartões de Natal. Desejo, do fundo do coração, que você tenha um verdadeiro Natal e que ele seja muito feliz e, sem neuras!
Ho, ho, ho!



É certo comemorar o Natal?


O Natal moderno, como seus costumes coincide com uma antiga festa romana, a "Saturnalia". No século 4, o imperador romano Constantino declarou o Cristianismo como a religião oficial do Império Romano e proibiu os cultos pagãos.

A impressão que tenho de Constantino é a de que ele era um homem muito perspicaz, um diplomata capaz de compreender a natureza humana como ainda nenhum outro imperador conseguira fazê-lo. Receoso de uma reação pública contrária ao seu decreto de banir a "Saturnália, ele declarou que as festividades continuariam a ser come-moradas anualmente, porém sob novo enfoque, com outro sentido.




O velho feriado pagão foi, então, transformado em celebração pela vinda de Jesus Cristo ao mundo, o evento mais importante da História Humana. Creio que o mais importante é a comemoração em si. Nem sempre comemo-ramos os aniversários de nossos queridos no dia certo, não é? Mas o importante é separar um momento para honrá-los com nossas lembranças e presença. Com o passar do tempo, a associação da data cristã à festa pagã foi enfraquecendo e desvaneceu-se, perdendo-se de vista e de sentido.



Apesar das origens seculares do feriado natalino, particularmente não tenho objeção alguma a essa comemoração, porém respeito o ponto de vista de quem não partilha de minhas convicções.

Em minha mente, nosso entendimento sobre o evento é o que realmente importa. Não acredito, sinceramente, que nenhum de nós hoje em dia, corra o perigo de ser seduzido pela adoração a um deus romano! Para nós, há uma ameaça mais perigosa e mais séria nos fortíssimos apelos do materialismo e do secularismo. Esses "deuses", sim, tem seu lugar de extremo destaque na época de Natal. Quanto às formas de celebração, deixe-me fazer algumas colocações:



- Árvore de Natal

Há várias histórias sobre a origem da árvore de Natal. Uma delas é que o próprio Martinho Lutero (líder da Reforma Protestante), certo dia caminhava à noite e olhou para o céu estrelado através de uma árvore. Ele estava refletindo sobre uma forma concreta de celebrar o Natal com a família, de forma atraente a seus filhos. De repente, ao olhar aquela árvore com as estrelas brilhando ao fundo, pensou em uma árvore com velas brilhando, imitando as estrelas. Ele, então, cortou uma árvore do bosque, levou-a para casa e, juntamente com os filhos a decorou com frutas, laços coloridos e finalmente com velas que acendia às noites, enquanto conversavam sobre a vinda de Jesus, que trouxe luz às nossas trevas, como aquelas velas representavam.

Podemos escolher como enxergar nossos costumes. Podemos até desconhecer suas origens. Porém, podemos também, escolher a melhor forma de utilizá-los. Assim, a árvore de Natal sempre poderá nos lembrar de Jesus, a Luz que veio ao mundo para iluminar a escuridão de nossos corações.




Cartões de Natal


No ano de 1844, um famoso artista chamado William Dobson de Birmingham, na Inglaterra, utilizando seu talento, começou a pintar cenas natalinas e a escrever mensagens de teor espiritual para dar a seus amigos na época de Natal. Os primeiros cartões fizeram muito sucesso. No ano seguinte, Dobson fez cópias litografadas de seus cartões e continuou a presentear com eles. A ideia se espalhou rapidamente. A proclamação dos anjos, por ocasião do primeiro Natal, também foi um difundir da mensagem de salvação, descrevendo o real sentido do Natal:


"O anjo, porém, lhes disse: Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo. É que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor"

Lucas 2.10-11



Os cartões de Natal, então, nos lembram o espalhar dessa boa nova! Um é comunicação escrita, o outro verbal e musical. Mas ambos são formas de comunicação.




- Papai Noel e presentes de Natal


De acordo com a tradição, o primeiro Papai Noel chamava-se Nícolas, um homem muito rico e religioso, que viveu na Ásia Menor, no século IV. Ele dava, secretamente, grandes somas de dinheiro aos pobres e às crianças. O costume de presentear, no entanto, data da época dos sábios que foram visitar a Jesus, em seu nascimento. Se pararmos aí, porém, omitiremos a outra parte da história. Dar presentes teve sua origem primeira, na eternidade, quando Deus por amor à humanidade "... deu Seu filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Podemos, então, dizer que os presentes de Natal nos reportam ao presente JESUS, trazendo aos nossos lábios a própria Escritura: "Graças a Deus por Jesus - sua dádiva indescritível!".

O Natal deve ser uma data separada carinhosamente para celebrar valores espirituais, para rememorar valores familiares e para focalizar a atenção na principal razão dessa festividade - JESUS CRISTO.
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Muitas pessoas têm perguntado as fontes de meus enfeites de Natal. Elas são muitas, desde longe como de Nova Iorque, Haway, Europa e até de bem pertinho, da Noel Fest (A Rua Joaquim Nabuco, aqui no Brooklin onde moramos, é fechada para essas feiras de artesanato), do bazar de Natal da Igreja Batista do Morumbi e de uma loja muuuito especial, chamada Empório Country, que fica na Rua Ministro José Gallotti, 76, perto da Igreja do Brooklin. A proprietária, Celina, tem um bom gosto incrível! Durante o ano, como a loja é de decoração e artesanato, há sempre sugestões para presentear, ou para deixar nossas casas mais bonitas e aconchegantes. Quem tiver um tempinho deve ir lá conferir.