quarta-feira, 21 de abril de 2010

Cuidando de quem cuida

A preocupação com o outro é mais evidente em algumas pessoas do que em outras. Essa característica é, em muito, atribuída ao temperamento e chamado de vida de cada um. Há quem tenha abraçado essa função por opção, mas há também aqueles que a receberam como herança. Seja qual for a maneira da chegada dessa atribuição a alguém, a responsabilidade é muito grande e implica aprendizado, disposição e treino.

Há inúmeros livros a respeito, como o "Cuidando de quem já cuidou", de Carolina Becker, Miriam Ikeda e Nívia Pires. Há cursos como o "Cuidando de quem cuida", ministrado regularmente pela equipe da Clínica Integrar, dirigida pela psicóloga Neide Spacov (www.clinicaintegrar.com). Enfim, cuidar do outro, por mais nobre e necessário que seja, exige tempo, energia, afeto, paciência e resignação. Como adquirir e manter todas essas características?
Além da doação ao outro, este mundo nos surpreende incontáveis vezes com catástrofes que requerem socorro emergencial. Este ano de 2010 já começou com a natureza se rebelando contra os maltratos que vem recebendo (Como disse Einstein: "Quando agredida, a natureza não se defende. Apenas se vinga") . Os terremotos no Haiti, Chile, China, as chuvas torrenciais no Rio de Janeiro, a erupção do vulcão na Islândia cujo impronunciável nome significa: o glacial da montanha da ilha; entre outras calamidades. Forças de socorro são enviadas aos locais atingidos e, ali, em meio ao caos, desamparo e impotência, ocorre no ajudador o que se designa "Fadiga da Compaixão", ou "Síndrome do Salvador".

Seja qual for a intensidade ou frequência dos atendimentos, em nível particular ou generalizado, o cuidador precisa de restauração, reposição, forças, ânimo, coragem, paciência, amor...

Toda oportunidade de reabastecimento deve ser agarrada e usufruída. Porém, quando a recapacitação demora demais e as forças se esvaem, o ânimo escoa, o amor murcha, a paciência se irrita e o ser total se desgasta, olhar ao alto muitas vezes é a única saída: "Elevo os meus olhos para os montes e pergunto: de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta..." (Salmo 121.1-3). "Ele fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças. ... aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças..." (Isaías 40.29,31).

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Azul foi morar além do céu azul...

Emocionando a todos que viram a reportagem sobre a morte de Evandro João da Silva - coordenador da ONG AfroReggae (cuja bandeira é evitar o ingresso de jovens no tráfico), o violinista Diego Frazão Torquato, de 12 anos que chorava compulsivamente enquanto tocava seu instrumento no enterro de seu mestre e amigo, emocionou mais ainda, durante o seu próprio enterro.
O pai, Telmo Frazão Torquato, segurando o violino do filho, disse: "Meu artista, que da favela encantou o mundo, foi embora, tocar na orquestra do céu". Diego, mais conhecido como Azul, morreu sexta-feira da Paixão, dia 2 de abril de 2010, vítima de leucemia aguda. A família, que frequenta a Igreja Evangélica Restauração, recebeu dela muito conforto.
Extrovertido, Diego se descrevia como: simpático, saliente, bonito e de Jesus! E , mais rápido do que se esperava, ele foi para junto dele.
Sua expontaneidade e sensibilidade ficam como exemplo, e seu testemunho, além de emocionar, mostra a importância de saber a quem pertencemos.

Resumo de reportagem. Para ver fonte e texto ampliado: Aplicanet http://www.creio.com.br/2008/noticias01.asp?noticia=8187

domingo, 4 de abril de 2010

Celebrando mesmo depois da Páscoa

O coral da Comunidade Batista em Moema fará sua apresentação uma semana depois do domingo de Páscoa. Muitos viajam nos feriados, então, estrategicamente, no dia 11 de abril de 2010, será apresentada a Cantata "Deus o mundo amou". Veja o poster a seguir, com as informações necessárias. Você é nosso convidado para ouvir a mensagem cantada sobre a morte e a ressurreição de Jesus!