terça-feira, 30 de junho de 2009

Adeus, Michael Jackson…

BEN

Ben, the two of us need look no more
We both found what we were looking for
With a friend to call my own
I'll never be alone
And you my friend will see
You've got a friend in me
(You've got a friend in me)

Ben, you're always running here and there
(Here and there)
You feel you're not wanted anywhere
(Anywhere)
If you ever look behind
And don't like what you find
There's something you should know
You've got a place to go
(You've got a place to go)

I used to say "I" and "me"
Now it's "us", now it's "we"
(I used to say "I" and "me"
Now it's "us", now it's "we")

Ben, most people would turn you away
I don't listen to a word they say
They don't see you as I do
I wish they would try to
I'm sure they'd think again
If they had a friend like Ben
(A friend)
Like Ben
(Like Ben)
Like Ben

Esta foi a primeira música que ouvi Michael Jackson cantar. Ela é linda, romântica, doce. Creio que, como todos, fiquei um pouco melancólica com a notícia de sua morte e fui ao "You Tube" para ouvi-la novamente - http://youtube.com/watch?v=cRTJ2xVr0PA&feature=related

Ele era tão pequeno, mas cantava como gente grande. Lembro-me de que na época, eu também criança, custei a acreditar que se tratava da trilha de um filme cuja personagem era um rato. Mas... Não era um rato qualquer... Era o ratinho Ben. De qualquer forma é estranho uma música sobre um rato ser tão bonita, mas o fato é que essa foi e continua sendo uma das minhas canções favoritas, principalmente por sua linha melódica.

No dia 26 de junho de 2009, uma sexta feira, o cantor de "Ben" partiu. Quase nada restava da figura alegre e desembaraçada dos vídeos do You Tube. Fama e sucesso confundiram e devastaram corpo e alma daquele garoto. Podemos ver sua imagem, ouvir sua voz, mas são ecos cada vez mais distantes daquela criança que um dia pertenceu ao conjunto "Jackson 5".

Ele foi crescendo e tornou-se, segundo os experts, um artista completo, pois compunha, montava suas próprias coreografias, cantava e interpretava. O primeiro vídeoclipe mais elaborado do mundo foi o famoso "Thriller", trilha sonora do filme do mesmo nome, pai de todos os outros vídeoclipes que se seguiram.

Casou-se, teve filhos, descasou-se e, até hoje, pairam dúvidas sobre a legitimidade desses envolvimentos.
As acusações de pedofilia nunca foram provadas, mas ele pagou quantias fabulosas às famílias em questão. Michael ganhou e gastou fortunas, pagando o preço de sua excentricidade.

Foram tantas as transformações estéticas pelas quais passou que sua própria alma estranhava e desconhecia cada vez mais o corpo em que habitava. Em vez da ternura dos tempos do ratinho Ben, Michael Jackson passou a despertar compaixão pelo ser humano angustiado e aflito no qual se tornou. Mesmo morando na Terra do Nunca (Neverland), ele não conseguiu ser Peter Pan.

É... Pessoas, dinheiro, fama, sucesso, status, posição... Nada pode suprir o vazio existente no coração humano, o qual por ter o formato de Deus, só por Ele pode ser preenchido!


terça-feira, 23 de junho de 2009

Haroldo de Campos na São Paulo Fashion Week

Tive a honra de ser convidada por uma ex-mestra muito querida, e coordenadora da Faculdade de Comunicação Social (Produção Editorial) da Universidade Anhembi Morumbi, Maria José Rosolino, a Mazé, para fazer uma apresentação sobre Poesia Concreta. Fiz um Power Point com base nos 2 TCCs que apresentei como prova final, primeiramente na faculdade de Produção Editorial e depois na de Jornalismo.

O convite foi feito porque a Universidade Anhembi Morumbi participou da São Paulo Fashion Week com uma coleção da Faculdade de Moda e com um lounge onde sucediam-se apresentações sob o tema Paixão pelo Conhecimento. Cada curso contava de forma criativa a sua paixão. Comunicação Social apresentou a paixão pela poética. Então, jaz aqui, o motivo do convite que me foi dirigido e, honradamente aceito.


Foi, então, com muito prazer que preparei um mix dos 2 trabalhos e montei uma apresentação dinâmica e curta, pois o público nesses ambientes costuma ser fugaz e dispersivo. Mas apesar de ter havido rotatividade, havia presentes “presentes” que absorviam e acompanhavam as palavras e as imagens que se sucediam na tela. Percebe-se pelo olhar o interesse do público. É muito interessante!

Fiquei muito grata e feliz por ter podido contar com o apoio e ajuda do meu marido João Marcos que, além de pilotar o Power Point, tirou estas lindas fotos que aqui expomos.Tanto a minha apresentação quanto a da Camile, outra ex-aluna (2003) que falou sobre a poesia infantil de Cecília Meirelles, foram bem recebidas.


Para mim foi muito especial estar ali. Além de servir de currículo, a oportunidade de compartilhar assunto tão relevante sempre me empolga.

O ambiente do lounge das apresentações era clean e ao mesmo tempo extremamente moderno. As paredes da parte de trás do salão, totalmente brancas, continham letras em relevo, também brancas, que eram iluminadas com luzes coloridas sequenciais. As cadeiras, ao meio para o público, eram cobertas por capas que representavam livros, peças e filmes famosos, como “A Bela e a Fera”, “O Pequeno Príncipe” e assim por diante.


À frente havia somente uma enorme parede branca que servia de tela para a projeção dos Power Points. Do lado esquerdo, tomando toda extensão da sala havia um balcão montado pela Gastronomia, que oferecia comestíveis e bebestíveis.


Ao fundo, encontrava-se uma peça de arte moderna concebida e montada pela faculdade de Artes da Anhembi Morumbi. Extremamente interessante, sua forma lembrava uma espécie de fonte, sem jorro, mas com água na superfície, a qual servia de tela para projeções em bolas com nomes de artistas franceses. A aproximação de mãos abertas fazia aparecer imagens de outras obras do artista, e também fotos pessoais apresentando sua história de vida. Interessantíssimo!


À frente, na parede ao lado direito, havia uma lista com os nomes de todos os participantes e professores envolvidos na logística e na programação.


Depois das apresentações fomos a uma exposição preparada pelos alunos da faculdade de Moda, sob orientação de uma estilista francesa, comemorando, assim, o ano da França no Brasil.


Esse local, para nós que não pertencemos ao mundo fashion, era um oásis em meio às outras alas com seus visitantes, como diríamos, um tanto quanto exóticos! Roupas, maquiagem, cabelos propositalmente esdrúxulos competiam entre si. Inúmeros jovens com perfil apropriado às passarelas – rapazes e garotas extremamente altos e magros – desfilavam com olhar fortuito e perscrutador, como que na expectativa de serem descobertos por algum “figurão” do mundo da moda e assim adentrar às portas do sucesso.

Ao final, após termos arrebanhado essas impressões, nos despedimos da mestra querida, de outros professores presentes, de colegas e voltamos para casa, deixando o Reino da Moda para trás.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A Cabana

Terminei de ler o livro "A Cabana", mas não coloquei aqui minhas impressões, como havia dito que faria porque precisei de um tempo para "digeri-las".

Creio que o enredo todo é fascinante e surpreendente, porém, teologicamente falando vejo alguns pontos piscando no amarelo. Não vou citá-los, pois não quero ser vaiada por contar o final da história! No entanto, mesmo com esses "grilos" é uma leitura que vale a pena e nos motiva a chegar mais perto de Deus.

Sugiro a quem for lê-lo que se prepare para o inesperado. Ou melhor... Não se prepare... Porque se o inesperado se tornar esperado perderá o que se espera! Certo? Ou errado?!?!

18/06/09

quarta-feira, 17 de junho de 2009

DEIXO AQUI MEU PROTESTO!


Acabei de ouvir que o Supremo Tribunal Federal aprovou a lei que dispensa a obrigatoriedade do diploma para se exercer a função de jornalista! Não dá para acreditar! Voltei aos bancos acadêmicos para obter esse canudo, sem o qual eu não poderia assinar por uma publicação e agora o diploma é, simplesmente, dispensado!

Acho isso uma enorme injustiça para com todos os profissionais da área de comunicação e um usurpar de quem, por mais que entenda do assunto para o qual escreve, não recebeu a técnica e nem foi treinado para tornar essa comunicação mais eficaz!

Tenho dito!

Iara Vasconcellos
jornalista frustrada!
imagem: http://colorizando.wordpress.com/2009/04/07/journalist-day/

domingo, 14 de junho de 2009

What a night!



Ter assistido ao show de BJ Thomas no "Dia dos Namorados" foi um dos melhores presentes que já recebi. Foi tão gostoso estar ali e ouvir as músicas que embalaram minha infância e adolescência ao lado do meu JM, querido e eterno namorado!

Fiquei emocionada quando ele começou a cantar Gospel Songs. "Amazing Grace" ficou maravilhosa em sua voz. Os clássicos como Rock and Roll Lullaby e Rain Drops Keep Falling on my Head, fizeram a platéia delirar. Entre um gritinho e outro os presentes que eram todos, mais ou menos contemporâneos a nós, balançavam com o ritmo e cantavam os hits com o cantor.

Fomos contemplados com a presença surpresa de Paulo Ricardo, da banda RPM, que cantou três músicas com BJ Thomas. Ele também cantou muito bem.


Foi uma noite muito especial, principalmente para quem admirava o showman desde a adolescência. ele, inclusive, cantou duas músicas, dificílimas e maravilhosas, do Tom Jobim.

Para quem tem menos de 30 e não conhece BJ Thomas, segue uma pequena bio do cantor:

BJ Thomas nasceu em 1942, em Oklahoma, nos Estados Unidos e é considerado um dos responsáveis por estreitar a relação entre o pop-rock e a musica country, alcançando o sucesso em ambos os gêneros nos anos 60 e 70. Começou a cantar ainda criança, em uma igreja em seu estado natal, e seu maior hit é Rain Drops Keep Fallin' on My Head, Hooked on a Felling, Rock’n Roll Lullaby, Long Ago Tomorrow e Oh Me Oh My.

Billy Joe Thomas, nome completo do cantor, se apresenta, dia 11 de junho, no HSBC Brasil. Ele gravou mais de 60 álbuns, faturou os 04 primeiros discos de platina na história do Gospel Americano, ganhou 5 Grammys e vendeu mais de 80 milhões de discos em mais de 50 países (Ele acabou de gravar um CD, o qual pretendo adquirir).

A banda que acompanha BJ é formada por John Sterling Francis (baixo), Larry Dean Chavis (bateria), Tom Wild (guitarra) e Leo Finn (teclado). Alguns componentes estão já há 32 anos na banda.

Postado por Iara Vasconcellos
14/06/09

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Bíblia do rei virou Bíblia do povo!


Para quem ama a Bíblia, conhecer várias versões é um prazer e tanto. Comparar versículos, perceber as tônicas, as palavras semelhantes e as diferentes, enfim, tudo tem um sabor especial. Há quem opte por uma determinada versão para suas devocionais, mas para a preparação de estudos prefere outra.

Com isso em mente, gostaria de falar da Bíblia King James. Ela é conhecida como a Bíblia mais poética do mundo. Sua primeira publicação deu-se no ano de 1611, na Inglaterra, por ordem do Rei James I e impactou toda a literatura da época. Alguns historiadores, inclusive, apontam-na como uma das fontes inspiradoras da revolução inglesa do século XVII e também de obras escritas por autores famosos como John Bunyan, John Milton e outros.

Gutemberg já havia inventado a imprensa com os tipos móveis, então o custo da impressão, que caia cada vez mais, possibilitou que o povo inglês, de todas as camadas sociais, pudesse lê-la.

A Abba Press preparou uma nova tradução do Novo Testamento da Bíblia King James, com a inclusão dos livros de Salmos e Provérbios, utilizando os melhores e mais antigos originais bíblicos. Cada capítulo traz notas de auxílio interpretativo que faz o leitor perceber novos e encorajadores “insights”. Oswaldo Paião Jr. editor da Sociedade Bíblica Ibero-Americana & Abba Press do Brasil, apaixonado por livros e especialmente pelo Livro dos Livros, dá, no site da Abba Press (www.abbapress.com.br), detalhes do processo de tradução e preparação dessa jóia preciosa, agora à nossa disposição.

Vale a pena conferir!

domingo, 7 de junho de 2009

O voo terminou



Pode parecer romance, filme, mas certamente muitos dos que acompanharam as notícias do desaparecimento do voo 447 pensaram na possibilidade de ter havido sobreviventes. Uma situação paralela a essa inspirou Daniel Defoe a escrever, em 1719, seu célebre romance "Robinson Crusoe", em que após um naufrágio um único sobrevivente chega exausto a uma ilha deserta e, após 25 anos sozinho encontra-se com um nativo fugitivo e ambos se tornam amigos.

Depois de muitas outras histórias com roteiros semelhantes, mais recentemente o filme "O Náufrago", dirigido e interpretado por Tom Hanks, tornou-se sucesso de bilheteria. Um funcionário da FedEx sofre um acidente aéreo e sobrevive, indo parar numa ilha inabitada do Pacífico Sul.

Peripécias engraçadas e emocionantes povoam tais histórias, sendo que entre elas, algumas foram realmente inspiradas na vida real. E, não há dúvida de que essa esperança certamente alentou os sonhos de alguns dos familiares do Boing desaparecido da Air France.

Porém, no dia 5 de junho de 2009, sexta-feira, 5 dias após o desaparecimento do avião, destroços e corpos começaram a ser oficialmente relatados e resgatados.

A tragédia que deixou o mundo consternado começa a, literalmente, "vir à tona". Os familiares ainda vivem momentos dramáticos, mas agora já cientes do paradeiro de seus queridos. A tristeza inunda seus corações, porém não mais a perplexidade de não saber o paradeiro do avião.

As autoridades procuram cumprir seu papel com mais assertividade do que nunca. Difícil atribuição, sem dúvida, porém depois da liberação de informações de destroços avistados, o mar engoliu o concreto e deixou no ar as palavras que desvaneceram como espumas. No entanto, o Deus Criador de todas as águas contemplou a aflição dos familiares e, partes do avião, bem como alguns corpos começaram a ser encontrados.

Segundo os familiares, no dia do embarque, muitos dos passageiros estavam felizes e animados com a viagem à Paris. Tinham planos, sonhos e rumavam para eles. Que perante a imutável realidade, seja essa a imagem a permanecer em suas lembranças.

Iara Vasconcellos
07/06/09

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mais uma tragédia aérea!


Em meio às buscas, ao pranto dos familiares, às lamentações do público e das autoridades "in charge", o mistério do desaparecimento do Voo 447 está levantando inúmeras elucubrações.
A Fox News colocou no ar a informação de que as 4 horas de atraso para a decolagem no domingo à noite deveu-se à suspeita de haver uma bomba no avião. O súbito desaparecimento, sem comunicação verbal por rádio, comprova que algum tipo de avaria séria atingiu à parte elétrica.
Seja qual for a causa, o fato de haver muitas pessoas à bordo, inclusive vários compatriotas brasileiros, é motivo de real contrição.
Resta-nos aguardar para ver se a ciência conseguirá usar seus recursos e domar a natureza que enterra de 2 a 4 mil metros de profundidade as causas de tamanha tragédia. Enquanto isso, oremos pelos familiares enlutados e pelo consolo de sua dor.