sábado, 31 de outubro de 2009

Termina o Terceiro Fórum de Jornalismo MidiaOn

O 3º Midia On, Fórum de Jornalismo Online, terminou na quinta-feira, 29 de outubro de 2009. O tema foi "O uso das novas mídias na publicação de notícias".

"O que um jornalista precisa para se integrar às novas mídias" foi o último painel.

O assunto é complexo e inacabado. Não há como fazer afirmações fechadas. Nas próprias faculdades estuda-se alternativas com o objetivo de entender como as redes sociais impactam o dia-a-dia dos profissionais da Comunicação.

Os palestrantes foram os jornalistas Tiago Dória - editor de blog sobre cultura, web, tecnologia e mídia hospedado no IG, e José Roberto de Toledo - Associação Brasileira de Jornalismo de Investigativo. O mediador foi o jornalista Carlos Drummond - coordenador do curso de Jornalismo da Facamp, em Campinas.

Foi dito que o grande diferencial da internet não é a velocidade, mas sim a "perenidade", se contrapondo às páginas velhas e amareladas dos jornais impressos. O mais importante é que as notícias publicadas na rede continuam armazenadas e se tornam base para novas pesquisas, podendo ser acessadas a qualquer momento de qualquer lugar do mundo. Dória coloca o fato de a tecnologia possibilitar a produção de notícias até de um celular. Também diz que para produzir conteúdo, o importante não é se apegar às ferramentas, mas sim aos conceitos, percebendo que informação é mais importante ao leitor e qual a melhor maneira dela ser compreendida.

José Roberto de Toledo disse que em meio à tamanha velocidade continua vital apurar as informações antes de publicá-las. O jornalista falou sobre o twitter e o facebook como ferramentas que o jornalista deve usar. Porém, não deve passar informações da empresa de comunicação em que trabalha, pois se tornaria seu "concorrente" e seria como "dar um tiro no próprio pé"!

O Midia On foi uma parceria do Portal Terra e o Itaú Cultural com apoio da BBC Brasil e da CNN. O objetivo é debater os rumos das atividades e a tendência da informação no mundo digital.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

MediaOn abre em São Paulo com o jornalista investigativo Joshua Benton


A frase mais divulgada do convidado que fez a abertura do MidiaOn, Joshua Benton, Diretor do The Nieman Journalism Lab, da Universidade de Harvard, foi "Os jornalistas terão de perder a arrogância". Essa frase teve eco para quem se lembra de quando a imprensa era considera o "Quarto Poder". Isso tanto foi verdade, que no Brasil, no ano de 1968 o regime militar estabeleceu o AI 5 Ato Institucional número 5, que controlava todos os órgãos de comunicação. A imprensa era mais atuante e colocava-se ao lado do povo contra o regime que queria sufocar a ambos. Inúmeros jornais foram fechados e proibidos de publicar suas notícias. Muitos foram censurados e no lugar dessas notícias eram colocadas receitas culinárias! Enfim, tentaram "tapar a boca" da imprensa. Porém, auando um jornal se calava num estado, um outro abria sua boca. E assim a imprensa sobreviveu aos anos de chumbo.

Agora, uma nova era, uma nova ameaça. Não ideológica, pois praticamente não há mais ideologias. O mundo está sem referenciais. A própria comunicação se volta contra ela mesma. Rádio e televisão não acabaram com os jornais impressos. Conseguiram conviver e se completar. Acontecerá o mesmo entre a comunicação digital e a impressa?

O jornal impresso, pelo menos no Brasil, ainda é considerado o principal veículo dos formadores de opinião. A Internet, com a pressa que lhe é característica, tem seu espaço garantido por divulgar mais rápido a notícia. Porém, aprofundamentos não combinam com essa comunicação digital, que acaba ficando mais epidérmica, superficial. O jornal impresso ainda é a forma mais detalhada de se dar uma notícia. E, daqui para frente, acredita-se que sobreviverá o jornal impresso que se tornar mais opinativo do que informativo. Perfis serão traçados e os leitores se aproximarão daqueles que mais lhes agradar. Mas irão sabendo a tendência daquele meio impresso em questão.

Em sua palestra, Benton, da Universidade de Harvard, cita dados dizendo que nos Estados Unidos a situação do jornal impresso está pior do que no Brasil. O número de jornalistas da mídia impressa americana está hoje, 2009, no mesmo nível em que esteve no ano de 1971 (40 mil) , ou seja 38 anos atrás, já tendo chegado em quase 70 mil nas década de 80 e 90.

Esse forum, MIDIAON além de necessário e atual ajudará a definir o papel do jornalista no Brasil.

A Internet tem difundido de forma mais rápida do que nunca na história as notícias do que acontece no mundo. Não existem mais fronteiras para a informação. Isso é notável, é útil, porém há também pontos negativos, a começar pela falta de confiança. Não se pode acreditar em tudo que se lê nas redes digitais. Há muitas inverdades. Algumas não intencionais, advindas de informações não apuradas. Outras são intencionalmente mentirosas, com escabrosos golpes disparados ao acaso, que acabam atingindo os incautos. Erros de gramática, erros de conteúdo, podem provocar consequências desastrosas. A discussão sobre a não mais indispensável presença do jornalista nos sites de notícias aumentam consideravelmente essa inexatidão. Alguns concordam com isso, outros não. Enfim, essa discussão deverá continuar e passar por muitas outras etapas.

E, também visando contribuir para esse impasse, o MidiaOn apresenta o fórum com o tema “Futuro incerto e a revolução permanente na mídia”. São 30 conhecidos profissionais da área, debatendo e apresentando o fruto de suas experiências no Itau Cultural, na Avenida Paulista 149, em São Paulo, de 27 a 29 de outubro, das 9:00h às 19:00h e com entrada livre.

Ao final do fórum serão conhecidos novos pontos de vista e opiniões, gerados e desenvolvidos nesse ambiente com tantos profissionais da Comunicação. Até lá!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Do lado de cá do rio...

Os bairros da zona sul da cidade de São Paulo possuem, literalmente, "um divisor de águas" que é o Rio Pinheiros.

Médicos e psicólogos recomendam que os habitantes metropolitanos adotem a proximidade geográfica como forma de evitar o estressse. Cada vez mais mora-se perto do trabalho, da escola, da igreja exatamente para diminuir o tempo de locomoção.
E foi esse um dos motivos que levou a Igreja Batista do Morumbi a expandir-se e chegar a este lado do rio!

A comunidade oferece aos moradores de Moema e bairros vizinhos, estudo da Bíblia sistemático, grupos de convivência e de comunhão.
Ouvir a voz de Deus, ouvir a voz do outro é algo que todo ser humano almeja. Moema é repleto de prédios, lojas, restaurantes, hotéis e possui um enorme contingente de pessoas circulando por todos esses locais. Um bairro que "tem de tudo" também precisa de comunidades espirituais. Há outras opções e agora entre elas, também a CBMoema.

Seu diferencial é o fato de ser afiliada à Igreja Batista do Morumbi, que fica do outro lado do rio e já conta com 4 mil frequentadores por domingo. Seguindo a mesma linha a CBMoema fica mais perto para os milhares de moradores do bairro e vizinhança.

No domingo, dia 04 de outubro de 2009, às 11:00 horas da manhã, no Hotel Bourbon aconteceu a inauguração oficial da CBMoema. As próximas reuniões estão marcadas para os primeiros domingos de cada mês, até o final do ano. Depois, começará a se reunir semanalmente no Hotel Bourbon, na Avenida Ibirapuera, 2927. Aí está uma boa opção para quem deseja conhecer mais sobre a Bíblia e sobre Deus.

A Comunidade Batista em Moema já se identificou tanto com o bairro, que fez lindas camisetas com o slogan Amo Moema. Por que será? Apareçam para descobrir! Todos serão muito bem-vindos!