O horário eleitoral começou e Dilma Roussef conta com o presidente Lula como âncora e cabo eleitoral. A “passagem de bastão” entre ambos está, aparentemente, sendo uma transição tranquila e programada.
Apesar de nas entrevistas feitas ao vivo Serra ter se saído melhor, o inegável carisma de Lula continua a despejar votos na urna de Dilma.
Deixando um pouco de lado os petistas e os tucanos mais famosos do momento, vamos voltar nosso olhar para as fichas dos candidatos aos cargos menos glamourosos.
Segundo o www.globo.com do dia 28/07/2010, no estado do Maranhão nenhum dos candidatos foi barrado pela Ficha Limpa. Sério! Isso ocorreu porque os justos juízes maranhenses não consideraram a lei Ficha Limpa retroativa. Com isso todas as fichas foram anistiadas. E, no estado do Pará, somente dois ilustres desconhecidos foram impugnados, ficando fora do “alvo rol”.
Vivemos, como diz Arnaldo Jabor, famoso cineasta brasileiro e comentarista da Rádio CBN, em um país facetado. Há o país do progresso e do futuro, mas também continua a existir firme e forte o Brasil dos coronéis. Uma bolsa família, um abraço compram votos. Não é o melhor programa, liderança e nem a capacidade de solucionar problemas que contam para esta eleição, mas sim o paternalismo (ou maternalismo!). Perspicazmente percebeu-se que uma autoestima elevada (seja lá por que método...) responde com votos.
Gostaria muito de dizer que o povo como um todo está mais esclarecido, mais lúcido, mais politizado. Mas isso só ocorre a uma minoria residente nas capitais das grandes cidades, ou a quem conseguiu ascender por esforço próprio ou por sacrifício de alguém que, muito provavelmente, privou-se até de refeições para patrocinar o sonhado “lugar ao sol!” para a segunda geração. São heróis e heroínas das periferias, que despontam entre tantos conformados e enrolados pela própria origem.
Nessas horas em que colocamos os pés no chão, nos lembramos de que séculos atrás, em um país distante, vários reis se sucederam fazendo o que era mal aos olhos do Senhor. Porém, quando o reino passava àqueles monarcas que resolviam seguir o exemplo de Davi e buscavam caminhar dentro dos preceitos das Escrituras, seu governo era agraciado com justiça e paz.
Exemplos disso são o rei Josafá e o rei Josias, que se afastaram da corrupção, da violência e desonestidade e buscaram viver seguindo os preceitos do Senhor.
Que nosso futuro governante, seja ele, ou ela, quem for, perceba, entenda, capte essa estratégia e busque em Deus o sábio conselho, as diretrizes de vida e de liderança para assim conduzir o povo brasileiro a um patamar mais justo, mais decente, mais humano.
Pois, querendo ou não, cada povo acaba sendo reflexo de seu governante!
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