E em todas as épocas encontramos os belos feios e os feios belos. Pessoas cujas estampas se encaixam perfeitamente dentro do padrão de beleza, que são focos de admiração e de inveja, mas que basta um simples abrir de boca para torná-las pessoas feias devido a um vocabulário torpe, ou mesmo por um traço desprezível de caráter. E, o inverso também ocorre, quando uma pessoa não se encaixa nos padrões de beleza adotados pela sociedade em que vive, mas que possui uma beleza de alma e uma candura notáveis, que a torna amada em seu círculo, a ponto de sua feiúra deixar de ser até percebida.
Com isso, fechamos um pouco mais o tema e nos atemos a dois tipos de beleza, a exterior e a interior e uma influencia a outra.
Há um livro que se chama “A mulher fascinante”, escrito por Helen Andelin. O livro está esgotado, e o meu foi emprestado e nunca mais voltou... Já aconteceu isso com você? Pois é... Bom, o livro focava essas duas formas de beleza de uma forma espetacular. O foco era a história de um rapaz que se relacionava com duas mulheres. Uma chamava-se Humana e a outra Angélica. Ele amava as duas profundamente, mas quando estava com uma, depois dos primeiros minutos de convivência, passava a desejar ardentemente estar com a outra. Uma era linda, de traços e corpo. Vestia-se e maquiava-se de forma marcante, era extrovertida e sensual. A outra, Angélica, era o oposto. Não usava maquiagem, suas roupas eram simples e recatadas, era calma e mais ouvia do que falava. O intuito do livro era mostrar que a mulher fascinante seria uma amálgama das duas em que, uma ou outra, aflorasse de acordo com as situações e épocas da vida. Mostrava, também, que o homem que tivesse uma mulher assim, estaria realizado.
Bom, guardando as devidas proporções, acredito que esse seja o ideal de beleza de todos os tempos! A beleza interior aliada à exterior. Sendo que a interior possui mais peso, pois com o passar dos anos será ela que permanecerá.
Enfim, é necessário adquirir sensibilidade a ponto de entender e ser entendido, para que haja uma boa comunicação, pois ela também é um fator importantíssimo em nossa beleza interior. Uma boa comunicação traz paz e equilíbrio que reflete em nosso físico, através do olhar, da postura corporal e até do andar. É preciso, portanto, procurar meios de desenvolvê-la.
O mesmo raciocínio é válido para a beleza exterior. Devemos, dentro de nossas posses e possibilidades, lidar com o que não gostamos em nós mesmos:
• Se o cabelo for crespo e o preferirmos liso, podemos fazer uma escova progressiva.
• Se você for baixinha (como eu) pode usar um salto mais alto.
• Se não gostar do formato do nariz, e tiver posses, deve-se fazer uma cirurgia plástica, ou recorrer a truques de maquiagem, que sempre ajudam.
Há pessoas religiosas que receiam fazer procedimentos desse tipo, por acharem ser falta de aceitação da forma que Deus os criou. Mas não creio que seja assim. Um cirurgião plástico extremamente competente e habilidoso me contou que um de seus médicos assistentes é cristão e lhe disse que Jesus também foi cirurgião plástico, pois “colou” a orelha do soldado de quem Pedro havia decepado (o soldado desviou mais rápido que Pedro, senão... Rs, Rs, Rs...). E por aí vamos...
Em última instância, creio que a pessoa que tem um relacionamento pessoal com Deus, que confia nele e o busca para enfrentar seu dia a dia, seja este como for, também é agraciada com uma paz interior que contribui grandemente para sua tranqüilidade de alma, a qual influencia grandemente sua aparência e comunicação.