Acredito, também, que a exuberante decoração natalina não conflita com o verdadeiro Natal, que é a vinda de Jesus ao mundo para nos salvar. Pelo contrário. Podemos mostrar, através de uma bonita decoração, nosso apreço e carinho pela data. Gosto do Papai Noel, das cores, da árvore de Natal, dos enfeites, das músicas, dos pratos típicos, dos presentes, enfim... As fotografias, ao longo desta matéria, foram tiradas da nossa casa, já "vestida" para o Natal.
Segue, também, uma matéria sobre o dia escolhido para o Natal, escrito por Jaime Kemp e complementado com a origem do Papai Noel, da árvore, dos presentes e dos cartões de Natal. Desejo, do fundo do coração, que você tenha um verdadeiro Natal e que ele seja muito feliz e, sem neuras!
O Natal moderno, como seus costumes coincide com uma antiga festa romana, a "Saturnalia". No século 4, o imperador romano Constantino declarou o Cristianismo como a religião oficial do Império Romano e proibiu os cultos pagãos.
A impressão que tenho de Constantino é a de que ele era um homem muito perspicaz, um diplomata capaz de compreender a natureza humana como ainda nenhum outro imperador conseguira fazê-lo. Receoso de uma reação pública contrária ao seu decreto de banir a "Saturnália, ele declarou que as festividades continuariam a ser come-moradas anualmente, porém sob novo enfoque, com outro sentido.
O velho feriado pagão foi, então, transformado em celebração pela vinda de Jesus Cristo ao mundo, o evento mais importante da História Humana. Creio que o mais importante é a comemoração em si. Nem sempre comemo-ramos os aniversários de nossos queridos no dia certo, não é? Mas o importante é separar um momento para honrá-los com nossas lembranças e presença. Com o passar do tempo, a associação da data cristã à festa pagã foi enfraquecendo e desvaneceu-se, perdendo-se de vista e de sentido.
Apesar das origens seculares do feriado natalino, particularmente não tenho objeção alguma a essa comemoração, porém respeito o ponto de vista de quem não partilha de minhas convicções.
Em minha mente, nosso entendimento sobre o evento é o que realmente importa. Não acredito, sinceramente, que nenhum de nós hoje em dia, corra o perigo de ser seduzido pela adoração a um deus romano! Para nós, há uma ameaça mais perigosa e mais séria nos fortíssimos apelos do materialismo e do secularismo. Esses "deuses", sim, tem seu lugar de extremo destaque na época de Natal. Quanto às formas de celebração, deixe-me fazer algumas colocações:
- Árvore de Natal
Há várias histórias sobre a origem da árvore de Natal. Uma delas é que o próprio Martinho Lutero (líder da Reforma Protestante), certo dia caminhava à noite e olhou para o céu estrelado através de uma árvore. Ele estava refletindo sobre uma forma concreta de celebrar o Natal com a família, de forma atraente a seus filhos. De repente, ao olhar aquela árvore com as estrelas brilhando ao fundo, pensou em uma árvore com velas brilhando, imitando as estrelas. Ele, então, cortou uma árvore do bosque, levou-a para casa e, juntamente com os filhos a decorou com frutas, laços coloridos e finalmente com velas que acendia às noites, enquanto conversavam sobre a vinda de Jesus, que trouxe luz às nossas trevas, como aquelas velas representavam.
"O anjo, porém, lhes disse: Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo. É que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor"
- Papai Noel e presentes de Natal
De acordo com a tradição, o primeiro Papai Noel chamava-se Nícolas, um homem muito rico e religioso, que viveu na Ásia Menor, no século IV. Ele dava, secretamente, grandes somas de dinheiro aos pobres e às crianças. O costume de presentear, no entanto, data da época dos sábios que foram visitar a Jesus, em seu nascimento. Se pararmos aí, porém, omitiremos a outra parte da história. Dar presentes teve sua origem primeira, na eternidade, quando Deus por amor à humanidade "... deu Seu filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Podemos, então, dizer que os presentes de Natal nos reportam ao presente JESUS, trazendo aos nossos lábios a própria Escritura: "Graças a Deus por Jesus - sua dádiva indescritível!".
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