terça-feira, 3 de novembro de 2009

Os livros vão desaparecer?

Esta é a pergunta que não quer se calar...

Amo a presente época, sou usuária de eletrônicos e utilizo muito a Internet. Minhas comunicações são feitas em grande parte através da web, por emails, MSN, twitter, skipe etc. No entanto, continuo a ser uma profunda apreciadora e frequentadora de livrarias. Nada se compara a pegar um livro nas mãos, sentir o cheiro do papel, tentar adivinhar sua gramatura, notar os efeitos da capa percebendo se ela é recoberta por verniz total ou localizado e assim por diante.

Sei que há muitas pessoas como eu e é por isso que espero, torço, anseio que os livros continuem por muito tempo ainda na face da terra. Segurar algo concreto, não somente olhar para o virtual, nos faz sentir mais humanos.

Não tenho nada contra os e-books. Creio que eles deverão em breve ser aperfeiçoados a ponto de nós mortais, podermos utilizá-los. Porém, não penso que virão a substituir os livros em si. TV e rádio convivem, jornal e revista, telefone fixo e celular, fotografia e cinema. Por que não e-books e livros tradicionais? Sou da área de Comunicação – Produção Editorial e Jornalismo – e, ao contrário de muitos profissionais da área de tecnologia, não vejo o presente e nem o futuro próximo como ameaça de extinção ao bom e velho amigo livro. Talvez em futuro distante isso venha a ocorrer, se é que Jesus não voltará antes!

Porém, enquanto isso, o ser humano vai tentando aperfeiçoar os e-readers. A famosa agência de notícias Reuters publicou uma matéria com o seguinte título: “E-readers ainda precisam evoluir” http://info.abril.com.br/noticias/mercado/e-readers-ainda-precisam-evoluir-02112009-5.shl

Analistas avaliam os mais recentes e-readers – como o Kindle, da Amazon.com e o Nook, da Barnes & Noble e dizem:

Em alguns aspectos os eletrônicos ainda perdem feio para a experiência tátil proporcionada pelos livros convencionais... Até agora, os e-readers só fornecem "reproduções estáticas de uma versão impressa" com a desvantagem de que os livros convencionais fazem parte da história de vida dos consumidores e com os quais eles se sentem familiarizados, confortáveis...

Creio que uma das nítidas vantagens desses equipamentos é o espaço virtual para armazenagem. Quem ama livros acaba não tendo mais espaço para guardá-los. O mofo os ataca, as traças também. Nos e-readers, milhares de títulos podem ser armazenados e acessados sem que o leitor dê um espirro sequer!

Pois é... Os amantes do livro se sentem, muitas vezes, como protagonistas de um filme de ficção em que ele está preste a desaparecer. Há muita elucubração, mas somente o futuro nos fornecerá a resposta sobre o que acontecerá com a nossa leitura.

Enquanto o presente não é futuro, os livros continuam sendo mais que simples fornecedores de cultura, orientação ou entretenimento. Eles são nossos amigos, companheiros, pois quem lê, nunca está sozinho!

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